Procissão de Santo António
- Scout Geographic
- 13 de jun. de 2019
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A Thaumetophoea pityocampa , vulgarmente conhecida como lagarta do pinheiro, encontra-se muito disseminada em portugal, sendo um inseto que ataca para além do pinheiro bravo, outros pinheiros: o silvestre, o laríceo, o manso, o insígne, e o pinheiro de alepo, assim como Cedrus Atlântica, Cedrus Deodara e Cedrus do Libano. Esta praga provoca o enfraquecimento da árvore afetada e pode provocar-lhe a morte.
Além disso o contacto com humanos, tem também efeitos nocivos, como irritações na pele, nos olhos e no aparelho respiratório, enfraquecimento e vertigens. No caso de cães e de outros animais, o contacto com a Thaumetophoea pityocampa pode ser fatal. Isto resulta devido à ação urticante dos seus pêlos.
As lagartas vivem em ninhos provisórios que vão sendo abandonados até à formação de um ninho definitivo (ninho de inverno), onde se protegem das baixas temperaturas. Estes ninhos têm um aspeto de novelo de seda, facilmente identificáveis nas copas dos pinheiros, onde as lagartas permanecem em crescimento ativo.
Dependendo das condições climatéricas, geralmente entre os meses de janeiro e abril, as lagartas descem dos pinheiros formando as designadas procissões. As processionárias abandonam o pinheiro para se enterrarem no solo, na sequência do seu ciclo de desenvolvimento, deixando o seu hospedeiro em fila como uma procissão (daí o seu nome).
Como muitos insetos a lagarta do pinheiro passa por diferentes fases:
Ovo;
Lagarta;
Pupa ou crisálida (casulo);
Inseto adulto (borboleta)
Estas lagartas possuem 8 receptáculos com cerca de 100.000 pêlos urticantes. Ao mover-se, abrem estes receptáculos libertando milhares destes pêlos e aumentando a possibilidade de intoxicação de uma pessoa ou de um animal que entre em contacto com eles. Os pêlos agem como agulhas, injetando as substâncias tóxicas na pele ou mucosas.
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